terça-feira, agosto 29, 2006

T.P.M

Mau-humor cúbico.
Tudo e todos me irritam e me tiram a paciência numa frequência de milésimos de segundos.
As mulheres são realmente muito estranhas. Esse lance de sangrar todo mês é muito esquisito. Mesmo que eu já conheça esse fenômeno a algum tempo, ainda não me acostumei.
Uns dias antes e a TPM reina absoluta no meu ser e eu viro a antipatia em pessoa! [Não que normalmente eu seja a pessoa mais legal do mundo! Je suis trés blasé!] Tudo parece ser tão imbecil e sem sentido e algumas pessoas que já eram somente pormenores, viram nada, ou seja, é tudo muitíssimo chato, até eu.
Durante os dias parece que esse "tudo chato" diminui sua intensidade e passa a ser uma nova fase: dores! De cabeça, cólicas, de estômago. Essa porra mexe com tudo do corpo e ainda me faz tomar algumas doses de dipirona [algumas lê-se várias].
Os dias após são os melhores, sensação de alívio, aquela coisa do tipo: graças a Deus, acabou! Aí eu volto a ser normal.
Siceramente, pra que isso existe hein? Nós mulheres poderíamos viver sem esse fardo, não é não? Tudo bem que se minha avó fosse ler isso aqui, certamente iria dizer que é um absurdo e falta de compostura da minha parte.[hehe] Agente poderia gerar criançinhas sem precisar desse lenga-lenga todo mês.
A única conclusão que eu tiro depois de tanta besteira escrita é que menstruação só pode ser indie!

segunda-feira, agosto 21, 2006

Replay

Se ao menos parasse 5 minutos do meu tempo ocioso pra me olhar, olhar ao meu redor e a todos que me cercam. Olhar e observar.

Se todos as minhas manhãs engarrafadas tivessem a cor das águas que limitam o meu espaço e as noites insone tivessem o brilho, das que no céu habitam. Mas têm! Tudo depende do ângulo o qual é visto, ou melhor, observado. Observar ainda é um dos melhores remédios para dor de cabeça e enxaqueca de rotina.

Seres humanos ainda são interessantíssimos e um convite à atenção de outrem que numa simples piscada perde preciosidades e o tempo, não tem replay.

Aqui, no meu espaço, ainda permeiam belezas naturais que tão pouco são percebidas, ou melhor, aclamadas, por mim, por eles, por outros.

Enquanto os meus problemas me consomem e dias são contados no meu calendário, ouve-se choro, correm-se lágrimas e a vida, mais uma vez, está por aí, vagando despercebida.

E o tempo, não tem replay.