ipobre

Hoje estava eu andando pelo shopping em busca de um mini gravador, aquelas com fitinhas cassete, para fazer uns trabalhos de faculdade. Entrei em mais ou menos 3 lojas, mas não tinha em nehuma delas, eis que o rapazinho de uma das lojas me indica a "Noberto Som".

Fui até lá e tinha o mini gravador. Como eu ando na pobreza maior, perguntei logo pelo preço, o rapaz falou: " o de fita é 138 reais e cada fitinha é 7 e o digital é 335 reais". Mais uma vez com minha pobreza eu me assustei com os preços, eu jurava que poderia ser mais barato, então me lembrei que em casa eu tinha um pen-drive que faz gravações de voz e que poderia me quebrar um galho por enquanto. O problema é que o meu pen-drive só tem 128 megas de memória, e seria muito pouco para o que necessito, então eu pensei "se eu fosse rica, comprava aqueles ipods de 60 gigas de memória que se duvidar, dá até bom dia pra você de manhã". Mas aí, vem de novo o caso da pobreza...

Ao chegar em casa me deparo com uma notícia no site da Folha de São Paulo "Elizabeth 2ª busca especialista para ajudá-la com iPod". Sim, meu povo, a rainha Elizabeth está a procura de um funcionário para o palácio de Buckingham para trabalhar auxiliando a senhorinha de 80 anos com o seu novo ipod, sendo que o salário dele será de US$ 155 mil anuais.

Depois dessa eu pensei cá com os meus botões que eu não tenho dinheiro nem para um mini gravador de fitinhas quanto mais para um ipod, mas bem que eu merecia esse trabalho, hein?

Eu poderia ficar até na casinha dos cachorros de Buckingham, mas eu ia viver sorrindo e ouvindo música com a velhota.

Ai ai, continuo aqui com meu pen-drive de 128 megas, sem tampinha, porque eu perdi a tampinha por aí. Praticamente um ipobre.